quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Cascais - Bastião estratégico na conquista do poder global


O Bastião de Cascais é estratégico no ataque que se prepara a Oeiras e à capital, Lisboa.

Carlos Carreiras a mando dos seus superiores, Relvas e afins, tem por missão afirmar a sua posição em Cascais em 2013 e preparar a conquista de Lisboa, afastando definitivamente o PS do poder autárquico aí instalado. Tem por isso que ser um autarca "exemplar" e mostrar que a sua liderança em Cascais é a mais empreendedora , a mais inovadora, a mais iluminada e renovadora, sem margem para erros nem desprestígios e gerida com punho de ferro, num estilo marcado pela intransigência e prepotência, a que os seus objectivos lógicamente o obrigam, no sentido de dar o exemplo e projectar o aparente prestígio de governação autárquica by PSD  na região da Grande Lisboa.

Certo é que o papel de Grande Ditador assenta em Carlos Carreiras como uma luva e entusiasmado pelo poder que lhe é conferido desde o governo, Carlos Carreiras vai dando largas à sua megalomania, abrindo fogo em todas as direcções, eliminando os inimigos que se lhe atravessam no caminho, sempre com o cuidado de passar uma imagem de grande empreendedor e grande visionário, afirmando que apenas o seu modelo defende e garante o desenvolvimento para a região de Cascais .

Carreiras quer ficar em Cascais, afirma, não quer ser governo nem quer certamente correr riscos de ver a sua imagem penalizada pelos compromissos impossiveis herdados por Passos com a Troika, preferindo a dimensão e  a pacatez de Cascais, tornando o Concelho no seu feudo e gravando a fogo o seu reinado, impondo a sua figura à região e aos Cascalenses e ignorando toda a sua história e tradição, numa política marcadamente  de "estaca zero":  O antes e o depois de CC .

Gastam-se milhões em campanhas que apenas promovem a imagem do ditador... Milhões que a autarquia não tem e que em relação aos quais Carlos Carreiras se recusa a prestar esclarecimentos, demonstrando uma total  falta de transparência sobre esta matéria. Ninguém sabe como estão as finanças da autarquia e quem sabe não diz pois sabe que a sua cabeça rolará de imediato.

É num ambiente mixto de terror, temor e aparente conformismo que se assiste a todo o desenvolvimento da máquina de propaganda de Carlos Carreiras em Cascais, que com enorme displicência gere a seu belo prazer os destinos da região e de todos os seus cidadãos, alguns elogiando inconscientemente os sucessivos "hapennings" que são pagos com o dinheiro de todos nós.

Questiona-se quem estará mais por detrás do financiamento desta gigantesca Campanha e quem está realmente empenhado na ascensão de Carlos Carreiras ao poder local ?

"Pensar Global e agir Local"  tem sido o mote da Campanha de CC, repetido até à exaustão em todos os discursos que profere desde que "herdou" a Presidência da CMC. De facto a expressão "GLOCAL" , que CC diz arrogantemente ser de sua autoria, retrata plenamente a estratégia definida pelo Bloco/Regime de conquista de poder global em Portugal  e no qual o bastião de Cascais tem um papel local fundamental.

Esta realidade  deixa-nos fácilmente depreender que o financiamento pode ter a sua origem no próprio Orçamento de Estado e em dinheiros públicos, com a conivência do Governo, dentro dos esquemas e manipulações a que já nos habituou Miguel Relvas. Aliás Carlos Carreiras em recentes declarações  chegou a dizer aos ministros independentes do governo, não declaradamente PSD's,  que eles tinham que ser políticos nas suas decisões sobretudo em relação ao futuro orçamento de estado e no apoio às autarquias...

Teoria da conspiração, realidade ou ficção ??? o que é certo é que a história insiste em repetir-se , pois já noutros tempos Cascais serviu de quartel general para a reconquista de Lisboa.

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