Proveniente
dizem da longinqua Transilvânia, chegou à região de Cascais em finais do Século
XVII um indivíduo misterioso, de cultura vasta mas peculiar, de fala acertiva e
sedutora, e de atitude aparentemente nobre que depressa despertou a curiosidade
dos locais, sobretudo de quem, na sociedade de então, detinha o poder na
região.
Este
personagem que se intitulava de Conde Crápula (CC) depressa conquistou a
confiança dos populares, dizem que ludibriando todos com falsas promessas de
desenvolvimento e um discurso repleto de frases feitas, repetidas à exaustão,
que ao povo muito agradavam.
Ninguém
conhecia as verdadeiras motivações do Conde Crápula (CC) mas corriam rumores
sobre o estranho desaparecimento de todos aqueles que se opunham às suas
doutrinas e principios. Falava-se a medo nas ruas sobre estranhos cultos
obscuros e sem dúvida satânicos que organizava na sua residência e nos quais
participavam ferverosamente os seus seguidores mais fiéis.
Quis o Conde Crápula (CC) a certa altura derrubar o poder local instituído e estabelecer um
regime totalitário onde todos obedeceriam aos seus sinistros propósitos.
A sua
intenção foi descoberta e o Conde Crápula (CC) foi enclausurado ,
julgado e queimado na praça publica por actos de traição, actividades contra
natura e bruxaria.
Reza a
história que deixou descendência, bastarda, mas dessa nada se sabe...
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