Carlos Carreiras, perante a passividade e cumplicidade do candidato do
PS a Cascais, João Leprecão Cordeiro, permite-se investir directa e intencionalmente
nas iniciativas do partido da sua oposição, pagando jantares milionários aos
participantes da Conferência da Internacional Socialista, recentemente
realizada num hotel de luxo em Cascais e sair com enorme destaque pela sua
visão “magnânime” de uma autarquia apartidária que apenas defende os interesses
da região, sempre e quando estes coincidam com os seus, óbviamente.
Investindo dinheiros públicos na captação de eleitores na oposição,
Carlos Carreiras justifica e defende na sua ultima crónica no Jornal ionline
que “ As guerras não se ganham com exércitos divididos” propondo-se liderar um
movimento que tenha por visão uma estratégia de governação através de um pacto
entre os partidos do bloco central, PSD, PS e CDS, de forma a garantir que o
sistema de alternância de poder entre as duas fações políticas, os mesmo que nos
trouxeram a esta situação de banca rota, miséria e corrupção, continuem a a ter
a seu cargo, nas próximas décadas, a governação de Portugal.
“As diferenças programáticas entre os 3 partidos do bloco central não
são significativas “ afirma e continua “ há nestes partidos pessoas que se
respeitam dispostas a lançar pontes para que se funde um novo pacto político em
Portugal”, referindo ainda …“ É bom que os partidos políticos percebam que divididos,
serão vencidos”.
Ora Portugal e os portugueses estão cansados de serem roubados pelos
politiqueiros como Carlos Carreiras, que alternadamente e em nome das tais
diferenças insignificantes que diz existirem ( na minha opinião não existem
mesmo quaisquer diferenças ) , se revezam na luta pelo poder e na oportunidade
do enriquecimento ilícito dos seus principais interlocutores, instigada pelos
grandes grupos económicos que os financiam e os colocam nos sucessivos governos.
A salvação e o futuro de Portugal não pode passar pela união daqueles
que durante 40 anos roubaram os portugueses e levaram o país a esta triste
situação de falência. A estratégia de Carlos Carreiras e a sua visão em torno
de um bloco de poder central unido, que foge ao modelo do sistema democrático
instituído e que confere a continuidade de poderes na governação a aqueles que
são os verdadeiros e únicos responsáveis da situação de banca rota do país, tem
precisamente como objectivo a defesa da continuidade do actual sistema e da mesma classe de
políticos, oportunistas e corruptos, que levaram Portugal à presente desgraça.
Carlos Carreiras faz mais uma vez campanha à custa da miséria e do
sofrimento que ele e os da sua laia impuseram ao país e aos portugueses,
aparecendo com uma proposta de “salvação nacional” por si pensada e certamente com
a intenção de ser por si liderada.
O lamentável e triste em toda esta realidade é que este tipo de
oportunisto vende, sobretudo por ser apoiado numa media totalmente controlada e
manipulada pelos mesmos interesses politico-económico-partidários, acabando uma
vez mais por mover opiniões e encontrar votos naqueles que desesperam por uma
solução para o seu sofrimento e frustração.
Carlos Carreiras manipula hábilmente tudo e todos, numa insaciável luta
pelo poder e na construção de um Império á medida do seu ego. Hoje Cascais,
amanhã Portugal e a Europa. Cuidem-se os portugueses pois é em tempo de grande agitação social e consternação económica e política que surgem os grandes oportunistas e "profetas da salvação".
Pensar Global – Agindo Local, é
esta a máxima que traduz a estratégia de ascensão de Carlos Carreiras - o Calígula de Cascais.
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