A marca
Estoril e a região da Costa do Estoril como destino turístico têm nestes
ultimos 6 anos vindo a sofrer
sucessivos ataques que ignoram a lei e desrespeitam a história de um
projecto visionário que foi berço do turismo moderno em Portugal e que fez
nascer uma referência que ainda hoje goza de enorme reconhecimento
internacional.
Primeiro
Durão Barroso e Santana Lopes que, contornando hábilmente a lei, souberam
encontrar forma de abrir um casino em Lisboa retirando protagonismo e negócio ao Estoril e prejudicando
enormemente as verbas provenientes do jogo que por direito revertem a favor do
desenvolvimento e promoção da região.
Depois veio o Governo de Sócrates que pura e
simplesmente ignorou a Costa do Estoril e na reestruturação de fez a nível nacional
acabou com o Estoril como "região turística" e com a principal instituição que, com
mais de 75 anos, a promovia: a Junta de Turismo do Estoril , dando no
entanto relevância a polos como a Serra da Estrela e Fátima ???
Neste
processo continúo de “sangria” da Costa do Estoril em que os principais motivos
são óbviamente económicos e politicos, permitindo a Lisboa encaixar
directamente parte das verbas que pertenciam ao Estoril, realidade que levou inclusivamente o Casino do Estoril a apresentar pela primeira vez na sua
história resultados negativos, tendo obrigado a sua administração, cúmplice no
processo de abertura do casino de Lisboa, a acabar com o
espectáculo internacional que por contrato está obrigada a manter já que o mesmo
acarretava enormes custos e prejuízos e tendo-se encontrado uma solução
provisória e dirigida a um target mais nacional com os shows La Feria...
Eis então que vem a estocada final por
decisão do “Fuhrer” de Cascais, Carlos Carreiras:
- A solução
que Capucho tinha encontrado para manter a promoção do Estoril após a
“liquidação” da Junta de Turismo
pelo Governo Sócrates, que foi a constituição da empresa municipal
Turismo do Estoril que permitia manter a continuidade da promoção turistica da
região associada à marca Estoril e ao sector económico mais relevante na região, eis que recentemente e por decisão do novo edil se vê substituída
numa operação de “rebranding”, em consonância com a estratégia propagandista definida pela agência LPM para a candidatura de Carlos Carreiras às próximas
autáquicas de 2013 e que se centra na marca Cascais, por Cascais Dinâmica ?????
Assim o
Estoril, uma marca com mais de 100 anos, respeitada e reconhecida nacional e
internacionalmente e que é um enorme património da região de Cascais e
principal icon na sua promoção, passa a ser gerido pela empresa municipal
“Cascais Dinâmica” e que integra na sua designação, por muita insistência dos
anteriores responsáveis da sua gestão, a designação “empreendorismo e turismo” …
Resumindo: considerando que a actual verba proveniente do jogo e disponivel para a promoção e desenvolvimento da
região está reduzida a cerca de ¼ do que há 6 anos existia, pergunto :
- fará algum sentido a decisão de que a mesma seja agora investida na criação de uma nova marca “Cascais” abandonando uma marca consolidada que levou anos a criar e que tem altíssimos niveis de reconhecimento e protagonismo a todos os níveis e que é o Estoril ?
- fará algum sentido a decisão de que a mesma seja agora investida na criação de uma nova marca “Cascais” abandonando uma marca consolidada que levou anos a criar e que tem altíssimos niveis de reconhecimento e protagonismo a todos os níveis e que é o Estoril ?
Preocupado
com a importância e o protagonismo do Estoril, o Fuhrer de Cascais encomendou
um estudo à Agência Brandia no sentido de perceber melhor como gerir esta
realidade a seu favor… mas o estudo e os seus resultados teimam em não
aparecer, porquê?
É óbvio que
toda esta estratégia tem apenas um objectivo e que nada tem a ver com os
interesses da região e do seu desenvolvimento: eleger Carlos Carreiras nas
autárquicas de 2013.
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