sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O Império de Carlos Magnum - o Calígula de Cascais


Carlos Carreiras, perante a passividade e cumplicidade do candidato do PS a Cascais, João Leprecão Cordeiro, permite-se investir directa e intencionalmente nas iniciativas do partido da sua oposição, pagando jantares milionários aos participantes da Conferência da Internacional Socialista, recentemente realizada num hotel de luxo em Cascais e sair com enorme destaque pela sua visão “magnânime” de uma autarquia apartidária que apenas defende os interesses da região, sempre e quando estes coincidam com os seus, óbviamente.

Investindo dinheiros públicos na captação de eleitores na oposição, Carlos Carreiras justifica e defende na sua ultima crónica no Jornal ionline que “ As guerras não se ganham com exércitos divididos” propondo-se liderar um movimento que tenha por visão uma estratégia de governação através de um pacto entre os partidos do bloco central, PSD, PS e CDS, de forma a garantir que o sistema de alternância de poder entre as duas fações políticas, os mesmo que nos trouxeram a esta situação de banca rota, miséria e corrupção, continuem a a ter a seu cargo, nas próximas décadas, a governação de Portugal.

“As diferenças programáticas entre os 3 partidos do bloco central não são significativas “ afirma e continua “ há nestes partidos pessoas que se respeitam dispostas a lançar pontes para que se funde um novo pacto político em Portugal”, referindo ainda …“ É bom que os partidos políticos percebam que divididos, serão vencidos”.

Ora Portugal e os portugueses estão cansados de serem roubados pelos politiqueiros como Carlos Carreiras, que alternadamente e em nome das tais diferenças insignificantes que diz existirem ( na minha opinião não existem mesmo quaisquer diferenças ) , se revezam na luta pelo poder e na oportunidade do enriquecimento ilícito dos seus principais interlocutores, instigada pelos grandes grupos económicos que os financiam e os colocam nos sucessivos governos.

A salvação e o futuro de Portugal não pode passar pela união daqueles que durante 40 anos roubaram os portugueses e levaram o país a esta triste situação de falência. A estratégia de Carlos Carreiras e a sua visão em torno de um bloco de poder central unido, que foge ao modelo do sistema democrático instituído e que confere a continuidade de poderes na governação a aqueles que são os verdadeiros e únicos responsáveis da situação de banca rota do país, tem precisamente como objectivo a defesa da continuidade  do actual sistema e da mesma classe de políticos, oportunistas e corruptos, que levaram Portugal à presente desgraça.

Carlos Carreiras faz mais uma vez campanha à custa da miséria e do sofrimento que ele e os da sua laia impuseram ao país e aos portugueses, aparecendo com uma proposta de “salvação nacional” por si pensada e certamente com a intenção de ser por si liderada.

O lamentável e triste em toda esta realidade é que este tipo de oportunisto vende, sobretudo por ser apoiado numa media totalmente controlada e manipulada pelos mesmos interesses politico-económico-partidários, acabando uma vez mais por mover opiniões e encontrar votos naqueles que desesperam por uma solução para o seu sofrimento e frustração.

Carlos Carreiras manipula hábilmente tudo e todos, numa insaciável luta pelo poder e na construção de um Império á medida do seu ego. Hoje Cascais, amanhã Portugal e a Europa. Cuidem-se os portugueses pois é em tempo de grande agitação social e consternação económica e política que surgem os grandes oportunistas e "profetas da salvação".

Pensar Global – Agindo Local,  é esta a máxima que traduz a estratégia de ascensão de Carlos Carreiras - o Calígula de Cascais.

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